terça-feira, 19 de agosto de 2008

Espiritismo é a crença segundo a qual os mortos podem comunicar, geralmente pelo intermédio de um vidente ou médium. A expressão também designa a doutrina e práticas das pessoas que partilham esta crença.

O termo espiritismo (do francês antigo "spiritisme") surgiu como um neologismo, mais precisamente um "porte-manteau", criado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de "Allan Kardec", para nomear especificamente o corpo de idéias por ele sistematizadas inicialmente em "O Livro dos Espíritos" (1857). Contudo, a utilização de raízes oriundas da língua viva para compor a palavra ("spirit": espírito + "isme": doutrina), que, se por um lado foi um expediente a que Kardec recorreu para facilitar a difusão do novo conjunto de idéias, por outro fez com que o termo fosse rapidamente incorporado ao uso cotidiano para designar tudo o que dizia respeito à comunicação com os espíritos. Assim, por espiritismo, muitos entendem hoje as várias doutrinas religiosas e/ou filosóficas que crêem na sobrevivência do espírito à morte do corpo, e, principalmente, na possibilidade de se comunicar ordinariamente com ele.

O presente artigo visa a tratar do espiritismo levando em consideração todos os diferentes usos do termo, enquanto que o artigo doutrina espírita está voltado para descrever o espiritismo conforme sistematizado por Kardec. Essa divisão entre espiritismo (geral) e doutrina espírita (específico) é meramente didática, não implicando apologia a nenhum dos dois usos.

O espiritismo, de um modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos:

  • o homem é um espírito temporariamente ligado a um corpo (para Kardec esta ligação é feita através de uma interface que denomina de perispírito, um envoltório semimaterial que o vulgo denomina como "fantasma");
  • a alma é o espírito enquanto se encontra ligado ao corpo;
  • o espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação, é imortal;
  • a reencarnação é o processo natural de aperfeiçoamento dos espíritos;
  • o aperfeiçoamento, através das reencarnações (vidas sucessivas), está ligado a uma "Lei de Causa e Efeito", segundo a qual recebemos na medida do que causamos (bondade e/ou maldade);
  • os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos") podem se comunicar através da mediunidade (em língua inglesa também "channeling");
  • a Terra não é o único planeta com vida inteligente (pluralidade dos mundos habitados).

O Xintoísmo é a religião tradicional do Japão, a única religião que pode ser considerada genuínamente japonesa, estreitamente ligada à cultura e modo de vida japonês. Shintou (神道) em japonês significa "via dos deuses" , o primeiro kanji é shin (神), o mesmo kanji para kami (que significa "deus"). O segundo kanji é tô (道), que significa caminho. O Xintoísmo, constitui um conjunto de crenças e práticas religiosas de tipo animista devido a ausência de elementos como códigos de leis explícitas, filosofia textualmente definida, profetas ou um livro sagrado mais elaborado. Entretanto a imensa influencia xintoista no comportamento e no modo de vida dos japoneses, perceptível não só em seus diversos rituais mas em todos os aspectos da sociedade e da vida, bem como sua ampla abrangência em seu país de origem, garante a esta concepção místico-filosófica o estatuto de uma das grandes religiões do mundo. Diferente do Budismo, que têm origem indiana e influência chinesa, o Xintoísmo é dominante apenas em seu país de origem, embora sua prática não implique no abandono ou repúdio a outras formas de crença. Não se trata de uma concepção exclusivista, convivendo pacificamente e até complementarmente com outras práticas religiosas.

O estudo do Xintoísmo é vital para o entendimento da cultura japonesa, sua visão de mundo determina boa parte do comportamento nipônico, como sua capacidade de adaptação e absorção de novas idéias ao mesmo tempo que preserva as antigas, sua boa recepção a novas culturas e idéias, seu comportamento que valoriza a ética e a saúde e seu sentimento de nacionalismo.

O termo japonês Kami (deus) significa "algo elevado", "divino", "superior" "absoluto". Não existe tradução precisa mas o termo é atribuído aos espíritos sagrados, deuses e divindades em geral. Como ocorre muitas vezes com traduções, muito do significado original do termo pode se perder, e talvez o melhor a ser feito, no caso do conceito de kami, é não traduzi-lo, e sim entender que tipo de seres espirituais são englobados no conceito de kami.

Pesonagens humanos que realizem grandes feitos, heróis, e o próprio imperador, descendente direto de AMATERASU, recebem veneração comparável a dos kami. No caso dos hérois o feito pode ser de qualquer ordem, militar, social ou artístico, podendo esta celebridade receber santuários. Mas lembremos que isso não significava torna-lo equivalente a um Kami original-absoluto (deus), pois não se perde a noção do limite que o separa de um ser humano. Apesar disso na verdade o que se admira não é o personagem humano em si, mas sim a sua parte divina que o permitiu realizar o que quer que tenha feito.

O Xinto não se propagou de forma significativa para fora do território japonês, porque é uma religião nacionalista por excelência. No entanto, influenciou fortemente praticamente todas as religiões que já chegaram ao Japão, inclusive algumas que se popularizaram depois em outros países, como por exemplo a Igreja Messiânica, o Budismo Terra Pura e o movimento Seicho-No-Ie.


palavra Taoísmo (ou Daoísmo) é geralmente empregada para traduzir dois termos chineses distintos, "Daojiao" , que se refere aos "ensinamentos ou à religião do Dao", e "Daojia", que se refere à "escola do Dao", a uma linha de pensamento da filosofia chinesa.

Assim, o termo Taoísmo tem mais de um sentido no ocidente, pode referir-se a:

  • Uma escola de pensamento filofoso chines que se baseia nos textos do Tao te ching atribuídos a Lao TSe e nos escritos de Chuang TSE.
  • Um movimento religioso chinês com origem em Zang Daoling no final daDianstia Han que se estrutura em seitas como a Zhengyi ("Ortodoxa") e Quanzhen ("realidade completa").
  • As manifestações da tradição religiosa chinesa, de caráter popular, que integram elementos da religião Taoísta, do Confucionismo e do budismo.

Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colombia, Panamá e México. Na Europa: Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.

A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
Candomblé

Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia

Religiões afro-brasileiras

Princípios Básicos

Deus
Ketu | Olorum | Orixás
Jeje | Mawu | Vodun
Bantu | Nzambi | Nkisi

Templos afro-brasileiros
Babaçuê | Batuque | Cabula
Candomblé | Culto de Ifá
Culto aos Egungun | Quimbanda
Macumba | Omoloko
Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda
Xambá | Xangô do Nordeste
Sincretismo | Confraria

Literatura afro-brasileira
Terminologia
Sacerdotes
Hierarquia

Religiões semelhantes
Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumi Regla de Ocha Abakuá Obeah


Embora confinado originalmente à população de escravos, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião. [1] Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente[2]. Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.

O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba [3][4] africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem iorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no
Brasil.

Confucionismo Religião oriental, filosofia, ideologia política e tradição literária baseada nas idéias do filósofo chinês Confúcio (551 a.C.-479 a.C.), forma latina de Kung Tsé (mestre Kong).
Conhecido pelos chineses como junchaio (ensinamentos dos sábios), o princípio básico do confucionismo é a busca do Caminho (Tao), que garante o equilíbrio entre as vontades da Terra e as do Céu.
Permanece como doutrina oficial na China durante quase 2 mil anos, do século II até o início do século XX.
Atualmente 25% da população chinesa afirma viver segundo a ética confucionista.
Fora da China, o confucionismo possui cerca de 6,3 milhões de seguidores, principalmente no Japão, na Coréia do Sul e em Cingapura.

Doutrina confucionista
No confucionismo não existem sacerdotes, livros sagrados ou igreja.
Segundo seus preceitos, a sociedade deve ser regida por um movimento educativo, que parte de cima e equivale ao amor paterno, e por outro de reverência, que parte de baixo, como a obediência de um filho.
O único sacrilégio é desobedecer à regra da piedade.
De acordo com a doutrina, o ser humano é composto de quatro dimensões:
o eu, a comunidade, a natureza e o céu - fonte da auto-realização definitiva.
As cinco virtudes essenciais são o amor ao próximo, a justiça, o cumprimento das regras adequadas de conduta, a autoconsciência da vontade do Céu e a sabedoria e a sinceridade desinteressadas.
Somente aquele que respeita o próximo é capaz de desempenhar seus deveres sociais.

Influência na China
O confucionismo influencia formas de pensamento, educação e governo desde a unificação chinesa, no século II, até a Proclamação da República pelo Kuomintang, em 1911.
Durante a dinastia Han (202 a.C.-221), o imperador recruta seus funcionários entre os confucionistas.
As primeiras críticas ao confucionismo surgem com a república:
a doutrina é considerada conservadora e associada às estruturas feudais.
Entre 1966 e 1976, durante a Grande Revolução Cultural Proletária, é novamente atacado por contrariar os interesses comunistas.

Confúcio
Nasce em meados do século VI a.C., na província de Chan-tung.
De família pobre, recebe uma educação modesta.
Confúcio vive em uma época em que a China encontra-se dividida em estados feudais que lutam pelo poder.
Muda-se várias vezes e, de volta à terra natal, dedica-se ao ensino de um grupo de discípulos.
Ele tenta transformá-los em jens, seres humanos perfeitos que praticam o exercício do amor e da bondade.
Os principais livros atribuídos total ou parcialmente a Confúcio são:
Shu Ching (Livro dos Documentos), sobre a organização política;
I Ching (Livro das Mutações), que trata da metafísica;
Li Ching (Livro dos Ritos), sobre a visão social;
Shih Ching (Livro dos Versos), que traduz a visão poética;
e Chun-Chiu (Anais das Primaveras e Outonos), sobre a história.
As máximas de Confúcio são conhecidas pelo nome de Anacletos (Lun Yu).

Sucessores de Confúcio
Destacam-se Mêncio Mengtzú (371 a.C.-289 a.C.) e Hsun-tzu (300 a.C.-230 a.C.).
Mêncio parte do conceito confuciano de benevolência para desenvolver a doutrina da bondade inata do homem, a qual precisa ser descoberta e aprimorada por meio da meditação.
Já Hsun-tzu defende a teoria da maldade inata.
Segundo ele, o homem é mau e indisciplinado por natureza e somente as regras e as leis possibilitam a vida social.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Islamismo

Explicação:
Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião.


Curiosidades:
*O islamismo foi uma das religiões criandas por Maomé.
*Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria.
*Seu livro sagrado é o Corão.
*Seus seguidores são chamados de mulçumanos'que significa aquele que submete a Deus'.

terça-feira, 27 de maio de 2008

O Budismo

O budismo é uma religião baseada em filosofia da vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.
Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.
O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".

http://br.youtube.com/watch?v=JjtlgISe-P4

Historia das religiões em 90 segundos

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